30 Apr 2019 20:54
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<h1>Seu Modo Seletivo Começa Nas Redes sociais</h1>
<p>A tv do chef francês Olivier Anquier, 56, estava ligada, todavia ele mal prestava atenção. A série de atentados na sexta-feira 13, em Paris, atingiu os milhares de franceses que vivem na capital paulista —7.200, segundo o consulado. Sentem amargura, horror e raiva, conforme os relatos de 20 deles à sãopaulo (leia mais abaixo). Procurado, o cônsul da França, Damien Loras, falou não poder responder a perguntas de "título pessoal" —ele neste instante havia se pronunciado no domingo (15), quando uma vigília reuniu franceses e brasileiros pela Paulista. Quem por ventura não se deparou com a notícia foi avisado por famosos, amigos ou familiares.</p>
<p>A partir daí, recorreram ao telefone ou às redes sociais pra saber da circunstância de quem estava do outro lado do Atlântico. A primeira reação do consultor em estratégias empresariais Julien Indert, 33, foi sair à pesquisa dos pais. O consultor parisiense Charles Piriou, 31, que está em São Paulo desde 2003, trabalhava no momento em que soube dos atentados.</p>
<p>E não dormiu mais. Organização Fibracem Cresce 56% Em Faturamento Já No Primeiro Trimestre trágicos colabora pra minimizar o desgosto. Outra impressão que causou desconforto aos "franco-paulistanos" foi a de que qualquer um poderia ter sido vítima. François Shultz, 44, há dois anos morando na rua Augusta. O capítulo mais marcante para o empresário Emmanuel Esnaut, 32, que há 7 meses vive em São Paulo, foi o do Bataclan. Todavia, mesmo temerosos quanto a novos ataques, à intensidade da represália francesa e à escalada da xenofobia, eles reforçam que deve-se diferenciar os muçulmanos (existem muitos deles em Paris) dos extremistas. Como Anunciar Uma Organização Na Internet /p>
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<p>Os franceses ouvidos insistem em outro ponto: a rotina da cidade não pode alterar. Capucine Bêche, 25, há 2 meses em São Paulo. Ao continuar sabendo da série de ataques que mataram 129 pessoas em Paris, no último dia 13, Arthur, 9, perguntou ao pai se estávamos prestes a entrar na Terceira Batalha Mundial.</p>
<p>Xavier Leblanc, 52, dono do bistrô La Tartine, no centro. Músico Do Raça Negra Vira Motorista De Uber E Apresenta Conselhos Amorosos A Passageiros , "jogaram bombas em Paris visto que deuses diferentes e das lutas por gasolina". O fedelho, que estuda "Acredito Pela Política, Me Preparei Pra essa finalidade", Diz Bruno Covas —escola bilíngue que Xavier frequentou há 40 anos— soube dos detalhes por seus colegas de categoria e pelas irmãs mais velhas. O pai, de Champagne Ardennes (a leste de Paris), ouviu as notícias no rádio, no momento em que dirigia rumo ao restaurante, e pensou em como seria se os tiros tivessem sido disparados lá dentro. Pra ver de perto o desenrolar dos detalhes, que se estenderam noite adentro, Xavier foi a uma padaria próxima ao La Tartine, onde a televisão estava ligada.</p>
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<li>Pagamento em produtos</li>
<li>Não se esqueça de fazer um índice clicável. Apesar de tudo, o utensílio é digital, não impresso</li>
<li>04/07/2018 19h40 Atualizado 05/07/2018 09h38</li>
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<p>Bem como ficou de olho nas redes sociais, no tempo em que atendia os freguêses. De tudo o que aconteceu, ficou a perplexidade diante de tantas mortes e a certeza de que atos terroristas não destruirão os "valores universais" da nação francesa. Na madrugada de sábado (14), a professora da Aliança Francesa em São Paulo Cindy Quesnel, 26, ficou tantas horas conversando com a irmã pelo Facebook. Do outro lado do teclado, em Paris, Karine descrevia o barulho das ambulâncias e helicópteros que percorriam os distritos 10 e 11, onde porção dos ataques terroristas ocorreu.</p>
<p>Apesar de concentradas à circunstância, durante longos minutos nenhuma das duas escrevia. Preocupada e frustrada com a distância, Cindy bem como pensava no irmão, que trabalha em um bar próximo aos restaurantes atingidos. Pela noite seguinte, o irmão voltou à rotina normal e presenciou um lugar pesado ao auxiliar drinques num dos poucos lugares abertos naquela cota da cidade.</p>
<p>Se estivesse em seu estado, a professora diz que teria prestado suas homenagens pela rua. Entretanto, em São Paulo, preferiu não encaminhar-se ao feito que ocorreu na Paulista. Ao lado da mulher, o empresário Jean Larcher, 79, assistia à programação de um canal francês no prédio em que mora, no Itaim Bibi, zona oeste paulistana, quando viu as primeiras infos a respeito da série de atentados.</p>